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O QUE VOCÊ FARÁ QUANDO NINGUÉM MAIS PRECISAR TRABALHAR?

Recentemente, em meio a um artigo sobre regras de tecnologia que irão governar o futuro, um ponto me chamou a atenção. O autor, professor da Universidade de Engenharia da Carnegie Mellon alegava que as coisas serão tão baratas, ou sem preço, que ninguém mais precisará trabalhar. Este ponto, especialmente, recebeu uma enormidade de críticas nos comentários. Uma infinidade de homens e mulheres de meia idade … Continuar lendo O QUE VOCÊ FARÁ QUANDO NINGUÉM MAIS PRECISAR TRABALHAR?

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QUEM SE IMPORTA SE VOCÊ FOI DEMITIDO?

Eu fui demitido. Esta parece ser a grande barreira intransponível, a grande pedra no meio do caminho. Entre os empregados, aparentemente nunca, nenhum, esteve desempregado. Entre os desempregados, todos pediram as contas. O mais próximo que chegamos de colocar os pingos nestes “is” é dizer: estavam fazendo cortes. Vivemos numa realidade tão distorcida, num tal mundo de aparências, virtualidades e irrealidades, que nem vemos mais … Continuar lendo QUEM SE IMPORTA SE VOCÊ FOI DEMITIDO?

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ANSIEDADE – MATANDO ESTE MONSTRO SILENCIOSO

A ansiedade é a maior assassina do amor. Ela cria as derrotas. Ela faz os outros sentirem como você se sentiria se um homem se afogando se segurasse em você. Você quer salvá-lo, mas sabe que ele irá estrangulá-lo com o seu pânico. Anaïs Nin.   Estou passando em Heidelberg, cidade ao sul de Frankfurt, na Alemanha, famosa pela sua universidade. Um clima estudantil, casas antigas … Continuar lendo ANSIEDADE – MATANDO ESTE MONSTRO SILENCIOSO

5 LIÇÕES DE “O PEQUENO PRINCÍPE” SOBRE ESCOLHAS DE VIDA

Para você ler ouvindo: Sexta-feira, pós viagem para um dar um treinamento no Sul, meu marido e filha me buscaram no aeroporto e levaram ao shopping para almoçar. Era a primeira vez que ficava longe da Sara em 4 meses de sabático e a distância desta vez pesou bastante. Enquanto almoçávamos, olhei para o lado e vi que o cinema estava apresentando O Pequeno Príncipe. … Continuar lendo 5 LIÇÕES DE “O PEQUENO PRINCÍPE” SOBRE ESCOLHAS DE VIDA

NEM TODO MUNDO QUER SER COCA-COLA – ou, CADA UM TEM SUCESSO AO SEU MODO

Um casal de amigos acredita na numerologia e estava para escolher o nome do terceiro filho. A segunda, quando teve seu nome avaliado, ganhou uma alcunha: Coca-Cola. Sua combinação nome + data do nascimento, segundo a numerologia, seria suprema.

Uma pessoa tão famosa, popular, bem-sucedida, quanto o doce líquido marrom gaseificado quem vende na garrafa de vidro. Continuar lendo “NEM TODO MUNDO QUER SER COCA-COLA – ou, CADA UM TEM SUCESSO AO SEU MODO”

COMO MANTER A AMAMENTAÇÃO APÓS VOLTAR AO TRABALHO

A Sara nasceu de parto normal e logo foi exposta ao seio. O médico falava “que maravilha a Natureza, que maravilha!”.

Não poderia imaginar que um bebezinho pudesse ter tanta força – lembro de mostrar a uma amiga quão fortemente ela sugava o meu peito, para espanto meu e dela, ainda na maternidade. Parecia que a maravilha iria continuar – mas não foi tão maravilhoso assim quando chegamos em casa.

Não tinha me dado conta que ela não estava abocanhando uma parte grande da auréola – a famosa pega ruim – e meu seio esquerdo, principalmente, começou a doer bastante.

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A SÍNDROME DO EUPRESO – ou, A SUA VIDA É MAIS IMPORTANTE QUE O SEU TRABALHO

Em uma das cidades em que vivi, tive uma massagista. Carismática, agenda lotada, incansável: começava atendendo às 6h e ia até as 22h, segunda a sábado. Próximo às grandes datas, começava às 5h e se estendia até que o relógio já estivesse marcando o dia seguinte. Foram as sessões de massagem mais relaxantes que tive, era uma profissional louvável.

Além de exímia massagista, ainda é boa pessoa: ajuda as suas clientes, promove os negócios de umas com as outras, tem ouvido paciente e gentil coração para acolher mesmo as demandas menores que chegam na sua maca. Continuar lendo “A SÍNDROME DO EUPRESO – ou, A SUA VIDA É MAIS IMPORTANTE QUE O SEU TRABALHO”

Arco-íris duplo, na altura de Canguçu, RS

FUI DEMITIDA – E FOI UM DOS MELHORES DIAS DA MINHA VIDA

Eu percebi que, conforme eu compartilho com as pessoas ao que redor o que estamos fazendo e planejando, imediatamente as pessoas assumem que eu pedi demissão. É tal a cultura local, que não posso estar vivendo um período criativo, empolgante, cheio de possibilidades, sem que eu tenha pedido demissão. Às vezes eu deixo a pessoa seguir pensando o que ela quer – afinal, isso demonstra … Continuar lendo FUI DEMITIDA – E FOI UM DOS MELHORES DIAS DA MINHA VIDA

MENOS EGO – MAIS ALMA

Há alguns anos, voltando de um almoço com o pessoal do trabalho, comentei que qualquer carro acima de um Fusca – ou vá lá, não sejamos tão radicais, acima de um Palio/Uno/Celta/Gol básico com direção e ar – era status. Qualquer um deles te levariam de um lugar ao outro, ou seja, todo o resto é status.

Fui execrada: “como assim? Compramos carros pelo conforto, e pela potência, e porque são bonitos, e porque isso e aquilo”. Estava de carona num carro que não era um Palio, achei melhor ficar quieta.

Anos depois, fui trabalhar em outra empresa que não tinha carro como benefício para Gerentes. Em casa tínhamos um Gol simples, e ele estava dando sinais de cansaço: precisávamos trocar. Pois bem, fiz o Casal Cuore comprar um “carro de Gerente”, dizendo à minha outra metade que precisávamos do espaço interno. Acho que nem eu acreditei nisso.

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AS CAIXINHAS EM QUE AS EMPRESAS NOS COLOCAM

Quando eu me inscrevi no vestibular, peguei todos os cursos da UFRGS, risquei aqueles que não me interessavam (tipo Medicina, Matemática e Geologia) e fiquei com alguns para escolher. Ficaram na lista: Engenharia de Alimentos, Ciências Sociais, Direito, Jornalismo. Tal era a minha vontade de ter um emprego, que eu escolhi uma Exata no meio de um montão de Humanas, pois era o que me parecia com maior potencial de emprego.

Bem, mas Engenharia de Alimentos foi eleita, e não era um curso anômalo para mim também: havia um pouco de tudo, mesmo Humanas, no currículo. Formei-me e na sequência vieram o primeiro, segundo, terceiro e quarto empregos. Já se vão quase 15 anos de formatura, e um emprego seguiu o outro, numa fúria constante para não ficar desocupada.

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