A HISTÓRIA DO MEU SEGUNDO (AGORA SIM) PARTO NORMAL

8 anos depois, aqui estou eu contando a história no meu parto – desta vez, normal mesmo, como tem que ser, sem descobertas posteriores atordoantes e com muita emoção e calor humano. Conto esta história para deixá-la registrada e para servir de exemplo para futuras famílias que estejam considerando o parto normal. Que este relato traga luz e mais segurança na escolha feita, seja ela … Continuar lendo A HISTÓRIA DO MEU SEGUNDO (AGORA SIM) PARTO NORMAL

COMO MANTER A AMAMENTAÇÃO APÓS VOLTAR AO TRABALHO

A Sara nasceu de parto normal e logo foi exposta ao seio. O médico falava “que maravilha a Natureza, que maravilha!”.

Não poderia imaginar que um bebezinho pudesse ter tanta força – lembro de mostrar a uma amiga quão fortemente ela sugava o meu peito, para espanto meu e dela, ainda na maternidade. Parecia que a maravilha iria continuar – mas não foi tão maravilhoso assim quando chegamos em casa.

Não tinha me dado conta que ela não estava abocanhando uma parte grande da auréola – a famosa pega ruim – e meu seio esquerdo, principalmente, começou a doer bastante.

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Nem todo mundo faz arroz do mesmo jeito – ou, Como criar filhos

Descobri ontem que nem mesmo na minha família, que teoricamente me ensinou a fazer arroz, fazemos arroz do mesmo jeito. Eu gosto de picar o alho, a cebola, refogar ambos, fritar o arroz, colocar água quente até 1 ou dois dedos acima da linha do arroz, esperar ferver novamente, baixar o fogo, cozinhar até crepitar, desligar o fogo e tampar. Deixar o arroz terminar o cozimento no próprio bafo. Minha mãe faz quase igual, mas prefere sem alho e cebola. E meu pai faz quase igual, mas sem alho e cebola – e cozinha até o final com o fogo, o que faz ele precisar de mais água e possibilita um arroz menos solto.

Os japoneses fazem arroz naquelas panelas elétricas, e o intuito é deixar grudento mesmo. Minha mãe odeia arroz japonês, pois diz que é empapado. Não importa dizer que tem que ser assim, para os propósitos a que serve – ela somente odeia. Com a internet e a TV por assinatura, e os trilhões de programas de TV que mostram comidas de outras culturas, já vi que tem um método que inclui escorrer o arroz. Sim, tipo massa.

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A HISTÓRIA DO MEU PARTO NORMAL

A grande maioria das mães que eu conheço teve parto cesáreo. Corrijo: a grande maioria das mães da minha faixa etária teve parto cesáreo. A coisa é de tal forma desproporcional (no Brasil) que, quando decidi por um parto normal, recebi todo o tipo de olhares de estranhamento. Mais ou menos como se eu fosse uma gaúcha louca tentando comprar erva mate em Jundiaí às 6h30 da manhã de sábado.
Pera aí. Eu sou.

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UNS COM TANTOS, OUTROS COM TÃO POUCO

Quando a Sara entrou na nossa vida, muito antes de sequer ter uma certidão de nascimento, os presentes começaram a fluir. Basicamente compramos apenas a banheira e ganhamos berço (dois), carrinho, cadeirão, almofada e sutiãs para amamentação, cadeirão, fraldas, sapatos e roupas. Muitas roupas. Tantas roupas que algumas mal foram usadas – apenas 1 ou duas vezes (quem consegue prever o inverno quente e o tamanho dessa menina que ganha mais de 1kg por mês?).

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SUTIÃS DE AMAMENTAÇÃO – A DERROTA DOS CAÍDOS

Quem me conhece sabe que a Sara não teve problemas no quesito leite. Bem, talvez bem no início, a boquinha dela era um pouco pequena para a tarefa, mas atualmente ela tem leite em abundância. Contudo, apesar do que se apregoa, isso tem pouco a ver com o tamanho das mamas e mais a ver com o tecido mamário que está por dentro – e que pode ser farto mesmo com mamas bem menores.

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POR QUE OS BEBÊS NÃO NASCEM COM 6 MESES?

Mãe científico-internauta que sou, deparei-me milhares de vezes com a teoria de que os primeiros 3 meses do bebê são na verdade os últimos 3 meses de gestação – um tempo em que o bebê ainda está se formando e se adaptando à vida e, por isso, tão difícil para ele e para aqueles ao seu redor. Mamadas hiper-frequentes, come-dorme-caga-chora e muita cólica. Para aqueles … Continuar lendo POR QUE OS BEBÊS NÃO NASCEM COM 6 MESES?

O DIREITO À AMAMENTAÇÃO

A princesinha Antonella, filha dos nossos primos Erico e Luciene, nasceu linda e sorridente no dia 26/09/11, em Sorocaba, de parto cesáreo. Segundo a mãe, a bebê já veio ao mundo decidida, sabendo o que quer: quando tem fome, grita a plenos pulmões e só sossega quando é saciada. Mama bastante e só dorme quando está bem cheinha. Um bebê com todos os requisitos do gênero, mais uma alegria desta família que já tem a princesinha Gabriela.

Bem-vinda ao mundo, Antonella!

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UM CONSELHO QUE EU QUERIA NÃO TER OUVIDO

Volta e meia eu escuto recomendações dadas por profissionais da saúde a mim ou a outras mães que são baseadas em simplesmente nada: parece que há uma cascata de (des)informação que é passada adiante como uma corrente e por fim toma tom de verdade, mas que não passa de achismos e crendices.

Grávida ouve de tudo. Não coma chocolate, durma com o travesseiro entre as pernas, não tome café, beba malzbier, não coma brócolis, coloque cachaça na água do banho (!). Há um sem número de conselhos que circundam a gravidez e os primeiros meses do bebê.

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