Uma voltinha na Toscana – Casal Cuore e sua filhinha de 3 anos vão à Itália

Depois de Roma, nosso destino era a Toscana. Resolvemos ficar no interior, alugar um carro e curtir um pouco num ritmo mais lento, como se fossem as férias das férias. O destino escolhido foi Montaione, porque achamos uma oferta muito boa no Booking para o La Collinella – apenas USD 90 por diária, para um apartamento completo, com sala, cozinha, varanda com mesa e vista livre, 2 quartos e 2 banheiros, com café da manhã!

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Mãe, por que tem sempre um amanhã? – ou, Não viva de falsas esperanças

Mãe, ali que é o amanhã?
Mãe, ali que é o amanhã?

Esses dias, surpreendendo a mãe como somente crianças de 4 anos fazem – e respondendo à minha afirmação de que amanhã a avó voltaria para casa – a Sara me perguntou: Mãe, por que tem sempre um amanhã?

Estávamos passando uns dias na beira da praia, em Florianópolis, mas tudo o que ela queria saber era: quando verei a vovó? A resposta era sempre: amanhã. Iria demorar.

Como você explica para uma criança o que é o amanhã? O tempo não é facilmente transposto em conceitos simples. Como dizer a ela que amanhã é um dia que ainda não chegou, mas que chegará, com certeza, se ela, tão pequenina, diz que tudo o que aconteceu no passado foi ontem?

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Uma voltinha no Trastevere – Casal Cuore e sua filhinha de 3 anos vão a Roma

Em 2014, pertinho do Carnaval, a TAP resolveu enlouquecer e fazer uma promoção com stopover em Lisboa, para qualquer lugar da Europa. Como estou sempre pesquisando sobre a nossa próxima viagem, vi a promoção assim que ela apareceu no Melhores Destinos.Pesquisei imediatamente no site da companhia e no dia seguinte já está comprando: São Paulo – Lisboa (2 dias) – Roma e volta por Milão – Lisboa – São Paulo, para maio.

A questão de irmos sem a Sara estava fora de cogitação. Ficar mais de 20 dias sem ver nossa filha, no way. E também que experiência fantástica cruzar a Itália com um ser pequerrucho, que acha graça em tudo e te enche de beijos! Era a minha chance  de passar mais tempo com a Sarinha.

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CURADORIA CUORE CURIOSO – dia 31

Quer chegar na segunda com uma história interessante para contar no trabalho? Cansado e cansada de falar apenas do tempo, do jogo de futebol e da vida dos outros? O Cuore Curioso vai te dar uma mão!

Hoje começamos uma nova coluna: uma curadoria das páginas que nos marcaram nesta última semana. A ideia é trazer um pouco do nosso olhar sobre a internet, com textos instigantes, para ajudar a passar o domingão, sair desse Face, e melhorar o nível da conversa na segunda.

Senta que aí vem informação!

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ODE ÀS AMIZADES

Desde sempre, na casa praia, tínhamos os mesmos vizinhos na frente. Durante muito tempo também, tivemos os mesmos vizinhos aos lados e nos fundos, mas na frente é que sempre foram os mesmos vizinhos. Quem passa os verões num mesmo lugar, e sempre retorna para a mesma praia, tem uma experiência completamente diferente daqueles que sempre conhecem um lugar diferente.

Na casa da frente, veraneava uma família. Pai, mãe, duas filhas. A Princesa Daiana, a filha da nossa idade, é uma amiga desde sempre. Não me lembro de a ter conhecido, ela simplesmente sempre existiu. Anos e anos em sequência, a Princesa Daiana era a certeza de muitas aventuras e explorações em Tramandaí – ela, minha irmã e eu erámos um time. Andávamos pelas ruas seguras, brincávamos de tudo, caçávamos girinos e espiávamos as obras das casas novas que iam se estabelecendo naquela zona nova da cidade. Quando compramos uma bodyboard (naquela época não tinha esse nome, era morey boogie mesmo), foi com ela que surfamos pela primeira vez, tomei os primeiros caldos e o derradeiro, que me afastou de vez dos campeonatos mundiais da categoria.

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COISAS QUE APRENDEMOS COM AS NOSSAS 11 MUDANÇAS

Eu devo ter um pé muito inquieto mesmo. Já tinha perdido as contas de quantas vezes havia me mudado, até ter que escrever sobre a montanha de coisas que eu carrego. Foram 11. Conheço milhares de pessoas que moram nas mesmas casas desde sempre, e seus pais moram nas mesmíssimas casas, e seus avós moravam nestas casas também. Há uma beleza nesta estabilidade.

Pois eu me mudei 11 vezes. Desde que nasci, algumas vezes não fui a protagonista da mudança, outras me mudei sozinha, foram 11 novas casas cujas portas abri para me instalar. É um dos números mestres, não? Deve ser por isso que esta última mudança é tão revolucionária na nossa vida. A partir desta mudança, tudo o que considerávamos certo, seguro e posto, cai por terra.

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ESCREVENDO NA AREIA, ESCREVENDO COM ÁGUA

Eu passei a infância, adolescência e a transição para a vida adulta curtindo o verão numa casa de praia que a família tinha em Tramandaí, no Rio Grande do Sul. Quem vai à praia aos finais de semana, ou passa uma temporada por lá, tem uma experiência muito diferente de quem passa um mês inteiro e volta todo ano para a mesma casa. Pensando hoje, é uma experiência existencial, como se todos os anos pudéssemos testar um novo eu, fresquinho, durante os 30 dias que duravam o veraneio.

Na praia, podíamos ser quem quiséssemos. Eu podia ser a menina mandona e emburrada, ou podia ser descolada e maneira e gostar de reggae. Dava para fingir ser popular, ou trocar de religião e contemplar a umbanda. Dava para esquecer a vergonha e dar feliz ano novo para todos os carros que passavam na avenida, ou fazer amizade com os surfistas locais que encontrávamos na beira da praia. Dava para pensar ser uma razoável jogadora de vôlei, e treinar com as minhas amigas para valer. Dava para ser o que eu sempre era, ou simplesmente criar um novo ser que era mais uma possibilidade de mim.

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1ª viagem à China – Palácio de Verão em Pequim

No ano passado tive a oportunidade de visitar a China e a Coréia, a trabalho, e isso foi meio que o motivo para eleger a Ásia para o nosso ano sabático. A palavra que me vem, dos dias que passei por lá, só faz sentido em inglês, então lá vai: mind-blowing. Mais ou menos como estourar a mente – ou alucinante, estonteante, arrebatador. Vou postar aqui uma série de posts com fotos desta viagem, para trazer um pouco deste sabor para o blog – e quem sabe instigar um amigo ou dois a nos visitar no final deste ano.

Se a Cidade Proibida foi um destino cansativo após termos visto a Grande Muralha (ambos no mesmo dia), o Palácio de Verão foi a pedida certa para passar o domingo em tranquilidade (apesar da galera, muita sombra, umidade e pássaros para compensar). Combinamos com o taxista para nos levar e nos buscar em determinado horário (acredito que chegamos às 9h30 e saímos às 14h) e andamos por todo o lugar no nosso ritmo.

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1ª viagem à China – Comendo o Pato de Pequim

No ano passado tive a oportunidade de visitar a China e a Coréia, a trabalho, e isso foi meio que o motivo para eleger a Ásia para o nosso ano sabático. A palavra que me vem, dos dias que passei por lá, só faz sentido em inglês, então lá vai: mind-blowing. Mais ou menos como estourar a mente – ou alucinante, estonteante, arrebatador. Vou postar aqui uma série de posts com fotos desta viagem, para trazer um pouco deste sabor para o blog – e quem sabe instigar um amigo ou dois a nos visitar no final deste ano.

Não almoçamos na visita à Grande Muralha e Cidade Proibida, então o jantar tinha que ser em alto estilo. Bem, talvez seja melhor dizer GRANDE estilo, porque este restaurante sim, É GRANDE. Imenso! Escolhemos o Quanjude Roast Duck, basicamente porque era próximo ao nosso hotel.

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1ª viagem à China – A Cidade Proibida

No ano passado tive a oportunidade de visitar a China e a Coréia, a trabalho, e isso foi meio que o motivo para eleger a Ásia para o nosso ano sabático. A palavra que me vem, dos dias que passei por lá, só faz sentido em inglês, então lá vai: mind-blowing. Mais ou menos como estourar a mente – ou alucinante, estonteante, arrebatador. Vou postar aqui uma série de posts com fotos desta viagem, para trazer um pouco deste sabor para o blog – e quem sabe instigar um amigo ou dois a nos visitar no final deste ano.

Não sei como, mas decidimos visitar a Cidade Proibida logo após a Grande Muralha – eu falei que não tínhamos saído cedo do hotel, né? Pois chegamos na Cidade lá pelas 3h da tarde, sem almoço. Eu dificilmente faria uma combinação assim se estivesse uma viagem “minha”. Mas estando a trabalho, e tendo apenas o final de semana livre, foi o possível. É muito cansativo, muito mesmo, principalmente no verão escaldante de agosto, mas não é impossível. Continuar lendo “1ª viagem à China – A Cidade Proibida”