Mãe científico-internauta que sou, deparei-me milhares de vezes com a teoria de que os primeiros 3 meses do bebê são na verdade os últimos 3 meses de gestação – um tempo em que o bebê ainda está se formando e se adaptando à vida e, por isso, tão difícil para ele e para aqueles ao seu redor. Mamadas hiper-frequentes, come-dorme-caga-chora e muita cólica. Para aqueles bebês e pais com muita sorte, pouca cólica. Mas ainda assim, cólica.
(Só entende o que é cólica quem já ficou 3 horas com um peso de 4kg no colo, balançando para cima e para baixo, cantando todas as canções conhecidas pelo homem, enquanto uma sirene de ambulância dispara incessantemente a 30cm do seu ouvido. Por 3 meses seguidos, em dias alternados. Ou quem é pai.)
Pois dona Sara já passou dos 3 meses, dos 4 e dos 5. E chegou maravilhosamente aos 6 meses: sentando sozinha, conversando, brincando, curiosa sobre tudo o que acontece ao seu redor, começando a comer frutinhas, papinhas e suquinhos (fim dos diminutivos no post).
No meu aniversário, um amigo perguntou: esse bebê não chora? Ontem, o mesmo pediu pra Sara: o tio quer ver se esse bebê chora!
Talvez seja só a Sara. Talvez os meses de pronto-atendimento estejam sendo recompensados agora, ou talvez seja simplesmente normal.
Mas fica a pergunta: por que os bebês não nascem de 6 meses?
Ps.: já tenho uma resposta semi-científica: para traumatizar os pais e impedi-los de lotar o mundo prematuramente?
Um comentário sobre “POR QUE OS BEBÊS NÃO NASCEM COM 6 MESES?”