OLHAR DE VIAJANTE – PASSEIO EM COLINAS E IMIGRANTE

Dias desses, uma segunda, aproveitamos a manhã gelada mas com sol, e rumamos a Colinas e Imigrante, grudados aqui em Lajeado. Tinha sido um final de semana chuvoso, dentro de casa, Sara cansada. Por que não aproveitar o tempo livre e sair um pouco? Saímos.

No caminho, uma parada na Sirlei Chocolates. Quando morava aqui, nem existia – mas hoje é conhecida na região inteira por fazer os chocolates mais fofos. A lembrancinha da festa de 1 ano da Sara veio daqui. Entramos e fomos recebidos pela própria – éramos apenas nós os clientes corajosos que haviam saído naquele tempo congelante.

Uma parada mais adiante, onde Colinas se mostrar florida e cheia de imaginação. Bicicletas coloridas espalham vasos de calachoe pela cidade. Convida a uma vida mais tranquila, onde o belo e o fantástico convivem com o passo das horas.

Um zoológico verde respira tranquilo no ar puro, ao lado dos morros que circundam este vale. Elefantes, cavalos, pinguins fora das jaulas, prontos para uma brincadeira, observam privilegiadamente o rio que passa mais abaixo.

Trilhos de trem denunciam que por aqui, de vez em quando, tem sim barulho de máquinas.

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Seguimos viagem. Mais à frente, o município de Imigrante nos espera, seu filho mais famoso, um cactário.

A pessoa ouve a palavra cactário e imagina algo árido. Espinhoso. Agreste. Seco. Sem vida.

Porém, chegando a ele, encontra tudo, menos isso. Encontra beleza, cor, alegria, criatividade. Encontra-se com o trabalho detalhista de anos, com a imensidão dos galpões que se somam um ao outro num mosaico de formas distintas.

Um jardim apenas de cactos para acabar derradeiramente com a imagem inicial.

Na volta, nova pinguela. Parece que o hábito de construir estas pontes, meio pênsil, está espalhado na região.

Parece a ligação que temos com os outros: segura, porém frágil. Para alcançarmos o lado de lá e encontrarmos a segurança da terra amiga, temos que caminhar nestas pontes com o coração na mão, mostrando nossos medos, nossas inseguranças, nossos conflitos.

Quem se aventura a fazer isso, de verdade? Quem enfrenta o balanço da ponte sobre rio caudaloso de angústias, para se conectar com o outro?

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