Café com Bach: Por onde começo?

Outro dia fui ao museu com minha sobrinha. Ela nunca tinha ido a um museu. Havia uma exposição dos artistas (avô e neto) Manabu e Dan Mabe, e ficamos brincando de adivinhar o que os pintores quiseram dizer com cada quadro. Às vezes era fácil, às vezes mais difícil e era preciso olhar bem. Nem sempre acertávamos, claro, mas nos divertimos muito. Pensando bem, essa … Continuar lendo Café com Bach: Por onde começo?

Encontrando a beleza dentro do agreste – ou, O que você precisa para se localizar

Só quem se mudou 11 vezes vai entender o que eu digo: é difícil sentir-se parte. Quando você chega numa cidade nova, tudo é estrangeiro (não você, você é local). O resto todo, os semáforos, as árvores, a cor das paredes, a temperatura da cerveja, quantas vezes se brinda: tudo é estrangeiro.

O maior gasto de energia de um local em uma cidade estrangeira é em localizar-se. Morando, não viajando, o local precisa localizar-se o mais rápido possível, sob pena de passar a ser um estrangeiro em breve. Após 11 mudanças, sabemos como localizar-nos, mas às vezes, simplesmente, as coisas não vão como os nossos planos.

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