Aniversário no quintal de casa: sim, nós podemos

Este é um texto escrito por uma convidada de honra aqui do Cuore Curioso: a Juliane Dias Gonçalves, mãe do Hilton, que vocês irão conhecer abaixo, e também diretora de relacionamento da Flavorfood e editora-chefe do site Food Safety Brazil. A Juliane é uma mãe moderna, que trabalha, mas espera que seu filho tenha uma infância rica e feliz, com presença e sem excessos. Vamos ao texto?

 

Tenho grandes recordações das minhas festas de aniversário de infância: as vizinhas iam para casa e faziam mutirões para enrolar brigadeiros, confeitar o bolo, cortar os sanduíches, rechear as barquinhas ou fazer aqueles palitos típicos dos anos 80: um cubo de queijo, um de presunto, uma azeitona.  Os pais ajudavam a encher e pendurar as bexigas e levavam o aparelho de som para alguma área estratégica. Prendiam com fita crepe, do jeito deles, aqueles enfeites de isopor na parede.

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Nem todo mundo faz arroz do mesmo jeito – ou, Como criar filhos

Descobri ontem que nem mesmo na minha família, que teoricamente me ensinou a fazer arroz, fazemos arroz do mesmo jeito. Eu gosto de picar o alho, a cebola, refogar ambos, fritar o arroz, colocar água quente até 1 ou dois dedos acima da linha do arroz, esperar ferver novamente, baixar o fogo, cozinhar até crepitar, desligar o fogo e tampar. Deixar o arroz terminar o cozimento no próprio bafo. Minha mãe faz quase igual, mas prefere sem alho e cebola. E meu pai faz quase igual, mas sem alho e cebola – e cozinha até o final com o fogo, o que faz ele precisar de mais água e possibilita um arroz menos solto.

Os japoneses fazem arroz naquelas panelas elétricas, e o intuito é deixar grudento mesmo. Minha mãe odeia arroz japonês, pois diz que é empapado. Não importa dizer que tem que ser assim, para os propósitos a que serve – ela somente odeia. Com a internet e a TV por assinatura, e os trilhões de programas de TV que mostram comidas de outras culturas, já vi que tem um método que inclui escorrer o arroz. Sim, tipo massa.

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