LIMA – CAPITAL DOS MEUS SABORES

A grande parte dos turistas que vem ao Peru está concentrada em uma coisa: conhecer Machu Picchu. É a maratona país de origem-Lima-vôo direto para Cuzco-trem para Machu Picchu-vôo direto para Lima-país de origem. Quanto menos tempo parar em Lima, tanto melhor.

A grande parte dos turistas que vem ao Peru se esquece que Lima foi capital do Vice-Reinado Espanhol, capital da mais estratégica colônia espanhola na América do Sul e, não podendo ser diferente, oferece todo luxo, história, gastronomia e cultura de uma cidade de tal porte.

Pois nós, contrariando todas as recomendações daqueles que nunca tinham ido a Lima – ou que lá apenas haviam dormido 1 noite esperando um vôo – ficamos 5 dias por lá. Inicialmente 3, depois mais 2 picados entre as viagens, mas sempre aproveitando para comer um cebichezinho aqui, um chincharón de marisco ali, um arroz chaufa acolá.

Fernando (vulgo Tigrão) e seu novo amor: Inca Kola. Eca! Sabor de tutti fruti… Eu me apaixonei pela Kola Inglesa, mais azedinha, uma delícia! (mas não tem foto…)

É, meu interesse era grandemente gastronômico e não fui decepcionada. O Fernando, coitado, foi arrastado para os restaurantes nos lugares menos prováveis (mas de bom gosto, porque o moço comeu, e bem, nesses dias). Até em Chinatown, pavor de 9 entre 10 turistas conscientes da problemática da violência e pobreza do local, foi degustada (e com louvor!).

Wa Lok – consequências de não fazer bem o dever de casa: chegamos ao restaurante sem saber o que pedir do quilométrico menu. E ainda por cima querendo provar de tudo um pouco. Acabamos pedindo pato em duas preparações, mas apenas uma delas era boa. Ai ai…
Wa Lok – Mais uma consequência de não fazer bem o dever de casa – pedimos um dumpling super massudo, com carne de camarão e porco. Apenas médio.

Recomendadíssimo: El Rincón Del Bigote, um restaurante muito simples, especializado em almejas, mas de que há que se empanturrar de chincharrón de mariscos e arroz chaufa também (com a ressalva de que, na terceira tentativa de deliciar-nos por lá, parecia estar fechado, com um grande cartaz na parede – que não conseguimos ler).

El Rincón de Bigote – para comer bem e barato, siga os locais. Que dica!!!
Rincón de Bigote – arroz de mariscos. Tô para conhecer o restaurante brasileiro que usa camarões de tal tamanho em pratos que não se chamam “Camarão XXX” e custam o quíntuplo do que pagamos aqui
Rincón de Bigote – signature dish: almejas, super picantes, para serem comidas ocm uma Cuzqueña gelada e cancha crocante… humm

Recomendado: Pescados Capitales, up scale total, mas vale a pena a dor no bolso (principalmente para se dar de presente após 1 semana comendo nos Andes).

Pescados Capitales – patas de caranguejo (e o Fernando comeu!)
Pescados Capitales – Causas limeñas… mais uma vez, QUE CAMARÕES!!! rsrrs

Recomendado: Vista al Mar, no shopping Larcomar (por mais que eu recomende que NÃO SE VÁ ao Larcomar) por ser facilmente amarrar a pessoa nas suas facilidades de comida e compras numa cidade estranha, o que justamente concorre para continuar mantendo-a estranha. Só não coma o Ají Limo do cebiche – é só enfeite. O Fernando pode explicar, com lágrimas nos olhos!

Mas comer não é só entrar em restaurantes – a vida real acontece bem longe de garçons e toalhas de mesa. Por isso, no caminho de volta de Chinatown passamos pelo Mercado Central e num outro fizemos uma excursão específica para o Mercado Surquillo – o Fernando basicamente arrastado no meio de tanto vapor, cheiros estranhos, comida por todos os lados. Haja dó das franguinhas coitadas com seus quase pintos expostos. Haja memória para lembrar-se de todos os nomes de frutos locais que nunca nem vimos na vida. Haja pipoca para tanto milho diferente!

Mercado Central – tadinhos dos semi-pintinhos…
Mercado de Surquillo – ajís (ah, um desses deve ser o tal ají limo que o Fernando tão avidamente comeu e quase morreu depois!!!)
Mercado Surquillo – maíz, maíz, maíz

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3 comentários sobre “LIMA – CAPITAL DOS MEUS SABORES

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