Este texto surgiu na minha timeline do Facebook porque sou amiga dessa pessoa múltipla que é a Maria Carolina M Guimarães, desde os áureos e duros tempos da faculdade. Eu falei dela um pouquinho no texto sobre os artistas de rua, mas tem muito mais nela do que beleza externa: tem perspicácia, sagacidade, dedicação, empenho, amor e muitas boas risadas. Faz anos que não nos vemos – o que não reduziu em nada a admiração que sinto pela pessoa mais AAA que conheço!
Ela é uma escritora de mão cheia – quem sabe se com um pouquinho de apoio ela começa a escrever regularmente por aqui? Vamos ao texto?
Se você procurar no google por “palavra do momento”, vai encontrar: criatividade, sustentabilidade, humanização, geração y, etc. Mas para mim, uma legítima escorpiana com ascendente em aquário e com lua em touro, extremamente ligada na “justiça”, a “palavra do momento” (e, talvez de sempre) é RECIPROCIDADE.
Ah, vai, tem alguma coisa melhor que isso? Você ama, recebe amor de volta. Você respeita, é respeitado igualmente. Admira, é admirado, e por aí vai. Acho que é bem “justo”, porque se você se esforça, recebe o resultado do seu esforço de volta para você.
O único problema é que, como dizia minha mãe: “a vida não é justa, Maria Carolina!”. A gente não tem que fazer nada esperando receber de volta o mesmo, caso contrário pode se tornar eterno infeliz, eterno frustrado. A gente tem que se entregar, se dar pelo prazer da entrega. E só. Um ato de amor, de carinho, deve ser assim mesmo.
Ou seja, reciprocidade é tudo de bom, claro. O que não se pode é exigí-la. Exigí-la seria o mesmo que exigir o próprio amor/respeito/admiração.
A gente precisa conquistar a tal reciprocidade, como se conquista um amigo, um amante, um emprego. E não dá para fazer muito esforço para isso, tem que ser meio inerente, tem que rolar um percentual de química também. Quero dizer, além de tudo, meu amigo, tem que ter sorte: a pessoa cujo sentimento você quer conquistar tem que ter uma certa quedinha por tipos como você.
Senão, vai ficar over, vai ficar forçado, e você vai morrer na praia.
Mas o lado bom é que tem (deve ter) algumas pessoas que também querem a sua reciprocidade, também querem o seu amor/respeito/amizade e, portanto, não é só você que está na batalha, não!!
Olhe para os lados!
Será que vale insistir naquele alguém que te deixa cheio de dúvidas, ou é melhor dar uma chance para aquele outro que não para de te sorrir, esperando o teu sorriso de volta?
Ps: a imagem do post é uma das mais lindas esculturas de Rodin, na minha singela opinião, e que exprime tão bem o sentimento de reciprocidade.
Escreva para mim: qual o limite entre ter persistência e simplesmente reconhecer que aquilo não vai acontecer por falta de reciprocidade?
Amiga! Pessoa AAA fica por sua conta e risco… Hahaha! Só trabalho para gente AAA.
Bj
Amiga, você é AAA onde mais importa: por dentro 😉