No ano passado tive a oportunidade de visitar a China e a Coréia, a trabalho, e isso foi meio que o motivo para eleger a Ásia para o nosso ano sabático. A palavra que me vem, dos dias que passei por lá, só faz sentido em inglês, então lá vai: mind-blowing. Mais ou menos como estourar a mente – ou alucinante, estonteante, arrebatador. Vou postar aqui uma série de posts com fotos desta viagem, para trazer um pouco deste sabor para o blog – e quem sabe instigar um amigo ou dois a nos visitar no final deste ano.
Se a Cidade Proibida foi um destino cansativo após termos visto a Grande Muralha (ambos no mesmo dia), o Palácio de Verão foi a pedida certa para passar o domingo em tranquilidade (apesar da galera, muita sombra, umidade e pássaros para compensar). Combinamos com o taxista para nos levar e nos buscar em determinado horário (acredito que chegamos às 9h30 e saímos às 14h) e andamos por todo o lugar no nosso ritmo.
É um oásis no meio de uma cidade enorme como Pequim – guardadas as devidas proporções históricas e de magnitude, meio como a Redenção para Porto Alegre, o Ibirapuera para São Paulo, o Hyde Park para Londres. Mas este não é apenas um parque: é também um local de oração, uma moradia, biblioteca, museu. As pessoas cantam, danças, pintam, se divertem: são donas deste local na sua plenitude.
No final do passeio, tomamos um pequeno barco em forma de dragão para retornar à entrada. Um domingo perfeito!
Talvez ele não seja hoje o que a Imperatriz Dowanger Cixi quis que fosse, na sua megalomania e necessidade de controle, mas com certeza é um belo exemplo do que uma área pública tem que ser: pública.
Então vamos às fotos:
Um comentário sobre “1ª viagem à China – Palácio de Verão em Pequim”