DOIS CASAIS, DUAS VIDAS – ou, A RECEITA PARA SER FELIZ

Nesta viagem rumo ao Sul, tivemos a honra de ser recebidos nas casas de dois casais de amigos, que não poderiam ser mais diferentes.

Os primeiros amigos, de Curitiba, têm duas filhas, trabalham em empregos formais, sendo que ela está há quase 15 anos na mesma empresa. Viajam pouco, têm familiares em outras cidades que os visitam, possuem uma vida bem estabelecida em Curitiba.

Os segundo amigos, de Garopaba, não têm filhos por decisão, têm uma empresa, há cerca de uns 5 anos. Antes disso trabalharam cada qual em empresas formais, ele foi consultor, também viajaram para a Nova Zelândia e ficaram quase 2 anos trabalhando, entre outras atividades. Viajam muito, mundo a fora, têm familiares em outras cidades que os visitam, possuem uma vida bem estabelecida em Garopaba.

Estes dois casais não poderiam ser mais diferentes. Um mais certinho, rotina estabelecida, seguindo o modelo de emprego + casamento + educação + filhos. O outro, rebelando-se contra tudo isso, reinventado sua vida a cada par de anos, decidindo não ter filhos, estabelecendo-se neste período numa cidade não convencional (= não grande centro), criando o próprio emprego com as oportunidades que aparecem na frente.

Ontem a parte masculina do Casal Cuore perguntou: mas o que eles têm em comum? Como pode ser que ambos pareçam ser tão felizes, se trilham caminhos tão opostos?

Obviamente, há em comum a amizade conosco, mas isso é apenas um arranhão superficial de verdade.

Ambos os casais têm a música. Ambos os maridos são exímios guitarristas e adoram rock. Ambos têm uma coleção de guitarras e/ou violões acústicos. Ambos os casais são levados a outro patamar de existência simplesmente pelo bater de dedos em um violão.

Mas o que me parece ser mais fundamental, aquilo que une realmente dois casais que, à primeira vista, não poderiam ser mais diferentes, é o profundo conhecimento de si mesmos. Cada membro dos casais conhece a si próprio, conhece também ao outro e – talvez mais importante – o casal conhece o tipo de casal que é.

O que leva à questão mais primordial de todas: ambos os casais fazem exatamente aquilo que os deixa felizes. Essas quatro pessoas estão seguindo a sua benção, como dizia Joseph Campbell, e encontraram alguém para caminhar junto nesta trilha inexplorada que é a vida.

Siga seu caminho, encontre a sua paixão: nem que seja correr livre sobre a grama num dia de Outono!
Siga seu caminho, encontre a sua paixão: nem que seja correr livre sobre a grama num dia de Outono!

 

Não importa se você precisa de rotina, segurança e estabilidade – e veio a este mundo para garantir que a humanidade se perpetue e que tenhamos assistência nos momentos em que somos frágeis. Também não importa se você quebra todas as regras e gosta da aventura e do frio na barriga – e veio a este mundo para garantir que ele evolua e que os preconceitos sejam quebrados. A receita do “como ser feliz” não está escrita em lugar nenhum, a não ser dentro de si mesmo.

O que importa é você entender o seu âmago. Olhar para dentro de si mesmo e buscar ali as respostas que procura. Permitir-se seguir seus sonhos. Trazer para si, e somente para si, a responsabilidade pela sua felicidade.

Liberte-se do que os outros vão pensar.

Aprisione-se ao que você mesmo pensa.

 

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